terça-feira, 27 de novembro de 2012
Ai ai como isto anda
Isto por aqui anda um pouco caótico, já não escrevo nada de jeito no blog há imenso tempo nem vou sequer aos vossos blogs :/
Anda enterrada em trabalhos e de que maneira, ontem era o último dia do prazo para entregar um e eu, tipicamente portuguesa, só consegui enviar o dito às 23h (e sinceramente acho que não vai sair coisa boa dalí, mas isso é só por estupidez minha).
Hoje preciso de fazer outro relatório, na quinta tenho de começar a pensar noutro porque já é para entregar para a próxima semana e isto já está muito em cima da hora :/ Enfim, os dias podiam ter mais umas horinhas, ai podiam podiam :S
Boa semana minha gente :)
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Crónicas de uma noite atribulada
Eram duas da manhã e de repente acordo com berros e gargalhadas e sabe-se lá o que mais. A sério que comecei a passar-me da cabeça, virei-me para o T. e disse que ia lá mandar calar toda a gente que já estava farta daquela merda.
Saí do quarto (com o meu lindo pijama às flores sublinhe-se), vou até ao hall de entrada, olho para o lado e tinha o raio da porta de entrada aberta com uma cambada de cromos de 18 anos a rir-se que nem perdidos, a falar e tal, ai que coisa gira. Fiquei feita parva a olhar para eles sem perceber o que raio estava a acontecer e quando estava prestes a passar-me da cabeça e correr tudo à vassourada, aparece a R. a pedir desculpa pelo barulho e a dizer coisas como "Olha ela está bem, não te preocupes, ela ficou no quarto com uma amiga". Pois, realce-se aqui que eu não fazia a mínima ideia do que ela estava a falar mas limitei-me a acenar com a cabeça, e ignorar os amigos dela que estavam todos aperaltados e coisa e tal a olhar para as minhas tristes figuras.
Ela foi embora e eu fiquei a matutar no assunto. De que raio estava ela a falar?!
Passei pelo quarto da I. e descobri: a coitada tinha ido para a festa, bebeu mais do que aguentava, veio para casa e pronto começou a vomitar por todo o lado. Afinal aqueles marmanjos todos tinham vindo trazer a I.
Resultado disto tudo? Fiquei com a I. até quase às 4h da manhã porque ela não conseguia dormir e chorava se alguém dissesse que ia embora. Tive claro que reclamar com ela e convencê-la que tudo ia ficar bem e que ela não ia morrer por ficar sozinha. Claro que isto é muito fácil de dizer mas quando fui para a cama fiquei para aí meia hora toda preocupada a barafustar comigo mesma.
Ás 7 da manhã fui ver como ela estava, felizmente a miúda passou o resto da noite bem, pelo menos isso :)
Neste momento estou para aqui a morrer cheia de sono, e com trabalho para fazer :/
domingo, 18 de novembro de 2012
Observações
Nota 1: Enfardar rebuçados, gomas, castanhas, bolo de ananás, bife e batatas fritas num curto espaço de tempo não é boa ideia. Leva a que a tua barriga se queixe e que tenhas um pavor desmedido à balança xD
Nota 2: Queres testar a tua paciência ao máximo e aprender a controlar-te? É simples, anda para minha casa passar a noite e tenta não pegar num taco de baseball e partir a cara à pessoa que teve a linda ideia de, às 7h da manhã de um domingo, começar a tocar à campainha durante 10 minutos seguidos (certo o dedo ficou colado só pode)!
Atenciosamente
Pessoa que neste momento parece que foi atropelada por um camião tal é a quantidade de sono
sábado, 17 de novembro de 2012
Lá vou eu lálálá
Hoje finalmente vou a casa dos papás. Vou enfardar castanhas até rebolar, deliciar-me com os bolinhos bem bons da irmã e injetar uma dose ridícula de açúcar para as veias por força das gomas que vou comprar na viagem xD
Hmmm como é bom ir à terrinha ^^
Bom fim-de-semana minha gente :)
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Lamechices
Antes de conhecer o T. não acreditava naquela velha
história “e viveram felizes para sempre,” sinceramente achava
que era apenas uma utopia, que não era possível amar-se e ser amado
por 10, 40 anos. Sim era possível ter uma paixão, gostar de alguém
durante uns tempos, ser feliz ao lado de outra pessoa por instantes mas
não para sempre. Isto não se devia a maus exemplos, até porque os
meus pais casados há já tanto tempo sempre foram uns eternos
namorados cheios de histórias para contar, assim como a minha
querida avó que encontrou o verdadeiro amor num segundo casamento. O
problema estava antes em mim: paixões mal resolvidas, namoros curtos
sem aquele clique, dissabores e lágrimas perdidas enchiam a minha
vida de adolescente; os planos eram mais a nível profissional pois
eu lá queria cair de amores por um homem qualquer (ressalvar aqui o
nariz empinado).
Porém em 2007 numa viagem a França as coisas
mudaram: conheci o T., rapaz com a mesma idade que eu, com o seu
1.87, olhos verdes e cabelo negro, tal e qual eu gostava. Ele sorriu
e meteu conversa, eu castiça como era dei confiança e mal tinha
passado uma hora já andava a lhe pedinchar chocolates, a encravar
máquinas de guloseimas com ele e a enfiar-lhe no pescoço o meu
querido cachecol verde (coitado do moço). Não posso dizer que foi
amor à primeira vista isso é certo, mas tenho que admitir que algo
se passou, talvez uma espécie de atração, de doce empatia, e de
loucura à mistura fizeram com que déssemos, às escondidas, o
primeiro beijo logo um dia depois de nos termos conhecido.
Chegamos a Portugal poucos dias depois, trocamos
números, promessas e afins. Conversamos ao telefone até às tantas
da madrugada, trocamos mensagens e coisa parvas que só nós
adolescentes percebemos. Claro que não estava apaixonada naquela
altura, simplesmente achava graça ao miúdo e ele a mim, achava que
tinha ali alguém com quem partilhar bons momentos mas nunca
adivinhei que pudesse dar nisto.
No entanto contrariamente ao que pensava os meses
foram passando e cada vez fui gostando mais dele. E logo eu casmurra,
com a mania que não me podia apaixonar, que não existia essa coisa
do amor e coisa e tal! Apesar de bater com o pé e não querer dar
ouvidos ao coração acabei por começar aos pouquinhos a
apaixonar-me, a sorrir feita parva por todo o lado, a escrever poemas
e a desenhar corações tontos em tudo o quanto era folha de papel,
coisas da adolescência é certo mas diferente do que até então
tinha sentido.
Não disse que o amava quando ele me disse, tiveram
de passar muitos meses para ser capaz de me declarar assim a alguém,
até porque a meu ver uma palavra tão forte como “Amo-te” só
deve ser utilizada quando dela estamos convictos. Entretanto o tempo
foi passando, tanto aconteceu, tanto mudou, ao fim ao cabo não somos
mais aqueles miúdos de 16 anos, já somos adultos, temos os nossos
trabalhos, as nossas preocupações e contas para pagar. O corpo, a
casa, os amigos, a voz até, os gostos, isto tudo mudou é certo pelo
decorrer do tempo, porém o sentimento ficou, mais forte, mais sério,
mais certo. Não o amo como amava há quatro anos admito, porque na
realidade amo-o mais, muito mais; pensava que não era possível,
isto de acreditar no “até que a morte nos separe”, de fazer
planos para o futuro ao lado de alguém , de amar e ser amada de tal
forma que nunca conseguirei descrever em palavras, pensava é
verdade, mas isso é passado, isso é um verbo conjugado que ficou
lá ao longe perdido. Hoje estou diferente, mais sorridente e
sonhadora, mais crente no futuro, mais pateta talvez mas não me
importo; mais vale passar por uma tontinha apaixonada do que criticar
mas lá no fundo querer ser essa mesma tontinha.
Hoje sei que o amo verdadeiramente como nunca amei
ninguém, para mim ele é prefeito com as suas pequenas imperfeições
^.^
Obrigada T. por estes cinco anos e meio
FAETWLSSML: tu percebes
Grandes filhos da p*
Neste momento estão uns praxantes com os seus caloiros a jogar à bola no jardim do meu prédio. Problema: estão mesmo coladinhos à minha janela (admito que começo a ficar com medo que a merda da bola vá parar ao meu quarto), e a atirar a bola para a porta da garagem que fica por baixo do meu quarto. Vocês imaginam o barulho que aquilo faz?! Muito, mesmo! E depois para melhorar ainda se põem aos berros, a gritar golo, a mandar os caloiros fazer saudações e mais sabe-se lá o quê.
Juro que se eles não se calarem vou passar-me da cabeça e dar cabo deles! Hoje não me apetece praxar ninguém, mas pelas matrículas que tenho eu posso muito bem praxar aqueles trogloditas e não preciso estar trajada. Isso ou abro a janela e atiro-lhes um balde de água fria a ver se acham piada.
Pronto aqueles filhos da p* ainda não se calaram, é desta que eu vou parar à prisão por me atirar às goelas de um deles xD
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Resumo da semana que se avizinha
Esta semana vou ter que me esforçar ao máximo: tenho de em poucos dias acabar um relatório (ou melhor dizendo apagar as dez páginas que escrevi, arranjar um novo tema, inventar um pouco e ter alta nota), candidatar-me a um trabalho na universidade, aprender como se faz uma carta de apresentação para enviar para outra empresa, ir às aulas e não adormecer no meio de tanta pasmaceira, pesquisar para outro relatório, fartar-me de mexer o meu rabo para o centro, convencer o diretor do mestrado a encontrar-se comigo, e no fim disto tudo tentar ao máximo não pegar na cara da rapariga aqui de casa e atirá-la contra a parede a ver se ela me paga o que deve! -.-
Boa semana minha gente :D Espero que tudo vos corra bem xD
domingo, 11 de novembro de 2012
A resposta ao desafio
Quanto ao desafio do outro dia, tenho a dizer que houve pouca gente que acertou (já suspeitava). Bem a resposta é simples: aquela imagem é o ícone de uma série televisiva denominada "Doctor Who".
A série está cotada em 8.7 no imdb, tendo o primeiro episódio surgido em 1963! Em 1989 foi suspensa e em 2005 voltou cativando inúmero fãs até aos dias de hoje (a série ainda continua no ar).
Vale a pena dar uma espreitadela, acreditem :)
sábado, 10 de novembro de 2012
Não há boa vida para ninguém
Bom fim-de-semana minha gente :) Desejo-vos tudo de bom ^.^
O meu vai ser passado de volta dos livros, infelizmente. Tinha a intenção de ir a casa dos pais mas hoje de manhã trocaram-me as voltas. Fiquei tristinha é verdade e não nego que custou ter de telefonar à minha mãe a avisar, até porque ultimamente mal ponho os pés em casa :/
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Conversas # 3
Ontem eu e o meu namorado fomos dormir lá pela uma da manhã. Antes de apagar a luz reparei que tinha uma mosca no quarto, o T sossegou-me dizendo que à noite elas também dormem e com o escuro ficam quietas.
Eu, no meio de tanto sono e feita parva comecei a divagar: Oh em quê que será que a mosquinha está a pensar? (ler isto com uma voz fofa e ensonada)
T, com uma voz muito séria: "Tenho mesmo de encontrar um belo pedaço de merda".
-.-
É caso para dizer que estivemos a rir feitos tolos durante um par de tempo. Aquele homem lembra-se de cada uma xD
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Gente estranha
Fui à janela do meu quarto e acabei de ver lá fora, ao frio, um rapaz junto à garagem sentado no chão de pedra, com o portátil. Será que sou a única a achar isto estranho?!
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O mundo estranho da biblioteca
#1 Hoje assisti a uma briga entre uma moça que queria requisitar um livro e uma funcionária.
Pelos vistos a moça achava que a funcionária estava a ser incompetente e então começou a reclamar (já agora ela tinha razão, aquela mulher além de não ser simpática não faz nada de nada). Começou a dizer umas boas verdades, que a mulher não sabia fazer o seu trabalho, que se punha no telemóvel a conversar com as amigas em vez de fazer o que lhe tinham pedido, que certo tinha o posto assegurado,blábláblá. Opá eu só me ria, com os livros à frente da cara :D O melhor? A funcionária está já há uma hora no cochicho com outra a contar o que se passou, e eu a ouvir (estou mesmo pertinho das ditas cujas). Ainda por cima está a explicar tudo errado, a exagerar a história, o costume :/
E se fossem trabalhar não?!
#2 Quando cheguei à biblioteca não tinha nenhuma mesa disponível no piso pretendido. Fiquei noutro, tinha de ser, sempre era melhor que nada. O problema era que tinha de andar de trás para a frente para ir buscar os livros que pretendia, no entanto nunca me demorei mais que 10 minutos. De uma dessas vezes em que me tinha ausentado, uma pirosa qualquer (a sério que era mesmo pirosa: tinha para aí 50 anos, uma maquilhagem berrante e uma roupa que nem se fala) lembrou-se de ocupar o meu sítio. Chego lá e a mulher nem se digna a dizer nada, nem sequer olha para mim a parva. Ainda por cima aquilo era uma mesa de dois lugares, o que fazia com que já não houvesse espaço para mim (sim porque ela tinha de ocupar aquilo tudo, raio de baleia).
Sabem o que evitou que eu fizesse um escândalo e me atirasse aos cabelos da dita cuja? O facto de já ter avistado uma mesa muito melhor, no piso que queria e com tomada para o pc. Mesmo assim não prometo que não lhe pregue uma rasteira se a vir na rua!
#3 Fui tomar um café e de repente reparo que tinha um moço vidrado em mim. What? Ainda fiquei a pensar se tinha alguma coisa na cara, tal era a forma como ele olhava para mim. É que ele não descolava, mesmo :/ Opá ele até era jeitoso mas aquilo já assustava; vim embora que de stalkers já estou eu farta (ah é verdade no outro dia encontrei o meu querido stalker. Estava a sair de casa para ir para as aulas e lá estava ele,a correr à chuva. Claro que não me largou depois de me ter visto :/ Será que foi coincidência?!)
Bem e por enquanto é isto :D
Ah e a funcionária continua a contar o que lhe aconteceu, mas agora a outra amiga qualquer, enfim :/
P.S. O moço do café acabou de se sentar numa mesa à minha frente e está feito parvo a olhar para mim. Devo ser mesmo gira só pode :)
Bem há que começar a dar uso ao taco de baseball xD
Atualização: Fui lanchar e a personagem veio atrás de mim, também se lembrou que estava com fome, isso e de ficar sempre a olhar para mim, outra vez! Oh que o moço já me começa a irritar, já me chega um stalker minha gente, não quero mais um :S
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Agradecimento
Bom dia minha gente! :)
Desejo-vos uma boa semana ^^
Obrigada por toda a força que me deram no seguimento do post anterior :D
P.S. A senhora na outra imagem é a excelentíssima Agatha Christie
sábado, 3 de novembro de 2012
Cada vez pior
Sinto-me a afundar cada vez mais, não consigo seguir em frente, não consigo levantar-me e lutar. Sucumbi ao peso de tanta indecisão e amargura, deixei-me levar pelo o que os outros diziam e agora, estou aqui, sem conseguir ver um sentido, sem conseguir andar para a frente.
Todos os dias levanto-me sem vontade, sem motivação, já não consigo sorrir, já não consigo ter uma conversa normal sem me desfazer em lágrimas, a dor começa a interferir, a toldar-me a visão, a fazer com que seja irracional. Tento arranjar forças, a sério que tento, segurar-me naqueles que são e que sempre foram o meu apoio, o problema é que existem momentos da nossa vida em que parece que ninguém nos pode ajudar, em que ninguém pode curar esta ferida a não ser nós mesmos. Sei que tenho de me levantar, encontrar um rumo e lutar, fazer-me à vida, não deixar que os outros me afectem, tomar as minhas próprias opções independentemente do que A ou B possam dizer...sim sei, o problema é conseguir, o problema é parar de chorar, parar de me afundar.
Só quero alguém que me ajude, que me dê a mão, que me tire deste ciclo destrutivo em que me encontro, porque eu sozinha não estou a conseguir.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Mestrado a quanto obrigas :/
Hoje ando para aqui de volta de um relatório para o mestrado. Há pouco olhei para a pilha de livros que tinha à minha volta e constatei que encontro-me na mesma situação que a senhora da imagem :/
Já agora, alguém adivinha quem é ?
(a senhora)
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Estás aqui, estás a levar # 2

Bem, afinal estava errada. Nem toda a gente aqui do T4 deu de frosques, tendo ficado uma das raparigas.
O problema é que eu soube disto da pior forma: às 7 da manhã ( que tendo em conta que é feriado é bem cedo) acordei sobressaltada sem perceber o porquê. No meio de tanto sono comecei a ouvir vozes (berros vá), gargalhadas...percebi então que a I. tinha chegado a casa com uma cambada de gente (pareciam ser 2 raparigas e um rapaz). A miúda foi para a noite e chegou aquelas bonitas horas a pensar que a casa é toda dela e que pode fazer o que lhe apetecer. Ela ainda ficou na galhofa um par de tempo, depois tudo se calou e eu tentei dormir outra vez. Pois, eu queria, o problema foi conseguir...andei às voltas e voltas na cama a pensar que quando a visse ia matá-la!
No entanto, depois de me ter levantado e tomado o meu café acalmei-me e pensei que não valia a pena estar a chatear-me. Pois, muito bonito até há pouco tempo...a miúda acabou de acordar e voltaram os berros histéricos, as gargalhadas e sabe-se mais lá o quê que ela está a fazer (mais os amigos). O mais estranho é que eu não ouvi a porta da entrada a abrir-se: será que o pessoal dormiu todo no quarto dela?! Só pode :S
Estou mesmo a ver que pelo andar da carruagem eu vou ter falar com ela e não vai ser uma conversa amigável. Raio dos putos hoje em dia, já não respeitam os outros que
P.S A miúda é aquela que da outra vez se tinha esquecido da perna de perú na banca da cozinha, lembram-se?!
Ah e ela sabe que eu estou em casa porque no outro dia eu disse-lhe que ia ter de ficar no feriado.
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