sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Particularidades da televisão

Gostei particularmente da parte em que um jornalista da rtp1, salta propositadamente parte do texto do ex-secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas ( para consultar o blog: aqui )

O jornalista limitou-se a ler qualquer coisa como:
 Caro Paulo Núncio: queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar «fiscalizar-me» à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que (...) peça a minha detenção por desobediência.

Depois, tendo em conta que faltava uma parte do texto, o jornalista cingiu-se a dizer "Ou em alternativa, numa atitude assumidamente de má criação..."

"...terei de lhe pedir para ir tomar no cu"

Atenção que esta parte do ir tomar no cu ele não a leu, simplesmente foi mostrada ao telespectador.

-.-

A sério? Custa assim tanto dizer para ir tomar no cu?! Ontem um jornalista da tvi leu o texto na íntegra e não é mais nem menos do que ninguém por isso.
Enfim, medricas xD

21 comentários:

  1. Concordo e ainda para mais, não eram palavras dele :) Não custava nada dizer isso. A Judite de Sousa também não o disse.

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  2. O jornalista teve medo de ferir susceptibilidades =)

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  3. Eu ainda não percebi bem porque é que isso é notícia! :)

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  4. Só falta começarem a meter "pis" e a desfocarem a boca, para parecerem tão puritanos como os maricas dos americanos. ahahah

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  5. deve ter tido receio que depois chovessem telefonemas para o provedor do telespectador. hoje perguntaram-me se queria factura ao almoço e eu respondi, como respondo sempre: "não obrigada". e depois pensei logo no "tomar no cu" do francisco josé viegas. acho que agora esses dois conceitos ficaram ligados na minha mente: factura e tomar no cu...

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  6. Outro dia já não me lembro quem disse que, em jornalismo, a auto censura é a pior das censuras. :/

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  7. Tendo em conta que era um texto citado não deveria haver esse purido todo... mas não nos esquecemos de que estamos a falar da RTP1 que, supostamente, é o modelo por excelância daquilo que deve ser o serviço público jornalístico, e não nos esquecemos também que a TVI não tem problema algum em chamar o sensacionalismo à mesa sempre que pode.

    Realmente, enquando espectadora, não sei se me cairia muito bem estar a jantar e ter um jornalista, do outro lado do ecrã, a mandar"-me" ir "tomar no cu" :)

    são controvérsias... os media têm destas coisas! :)

    **

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  8. Ahaha, havia de ser lindo x) Ao menos não disse piiii, isso teria sido pior, a meu ver.

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  9. Se estava a ler, podia ter lido uma vez que estava a citar e toda a gente sabia disso. No entanto, não é uma expressão que eu use por isso não a usaria em nenhuma circunstância que tivesse de ser "da minha autoria" :)

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  10. desde que dissesse no início 'e passo a citar...', eu dizia na boa

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  11. não gosto muito da expressão, mas às vezes tem de ser!

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  12. É uma expressão que pode ser considerada demasiado forte e o jornalista podia ter problemas.

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  13. não quis acreditar quando vi o titulo do Dinheiro Vivo lol

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  14. Concordo, se fosse comigo dizia

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  15. As estações (ainda) estatais têm uma coisinha gira que se chama Provedor, o qual evoca estes "erros" da estação e chama a atenção para tal: para mim é Censura sem tirar nem pôr! Mas este é um dos motivos pelos quais não se ouve palavrões ou palavras consideradas ofensivas, e as que se ouvem... Pimba!!! Sr Provedor dá tau-tau no programinha a que tem direito na própria estação!

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  16. e depois atrás das câmaras dizem "bela merda que eu acabei de fazer" xD http://www.youtube.com/watch?v=AFClEf3B2rY

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